Páginas

domingo, 6 de maio de 2012

Os duendes da oficina do Sr. Waldemar

                     

Quando era bem pequenininha, acho que lá pelos seis anos de idade, achava que existiam duendes morando nos rádios da oficina de eletrônica de meu pai.  Na verdade, eu não achava, eu tinha absoluta certeza .

Todas as noites,  depois que Papai e Mamãe se acomodavam em suas camas para dormir, eu me levantava pé ante pé  e ficava de tocaia atrás da porta da oficina, na esperança de surpreender os duendes passeando pelas prateleiras ou conversando e fazendo algazarra na ceia da meia noite, com suas touquinhas e roupinhas coloridas.   Achava que eles arquitetavam planos durante a ceia e eram exatamente esses planos,  que me interessavam. Minha intenção era me juntar a eles nas aventuras noturnas, ao invés de ficar perdendo meu precioso tempo dormindo.   

Quando o sono começava a tomar conta do meu corpo, eu tentava resistir o máximo possível, até ouvir as doze badaladas. Então pulava imediatamente da cama e ficava de longe olhando, escondida. Tinha certeza que eles apareceriam , então não podia fazer a bobagem de pregar o olho.  Lá pela madrugada , com o corpo já tomado pelo torpor e sono, eu deitava na cama para aguardá-los mais confortàvelmente e, invariàvelmente, caia nos braços de Morfeu e acordava pela manhã de péssimo humor. 

Eu sabia que os duendes eram muito astutos, era preciso ser mais astuta que eles. Sabia que tinham várias técnicas para não serem percebidos no mundo dos homens.  Tinha lido sobre isso num livro de duendes quando fui à biblioteca do Meier com minha mãe.  Eles usavam algumas técnicas simples como, por exemplo,  transitar em horários pouco usuais aos moradores da casa. Tinham também técnicas mais sofisticadas, como a mimetização, por exemplo.  Sempre achei essa técnica muito moderna e misteriosa.  Às vezes gastava horas imóvel , observando os lagartos mudarem de cor. 

Certa noite , no auge da excitação e curiosidade,  decidi ficar de tocaia até a hora do café da manhã .  Quem sabe não os pegaria usando a torradeira  ou mimetizados em uma das saias estampadas de minha mãe ?  Foi uma longa noite.  Devo ter tirado umas sonequinhas curtas, nada porém que atrapalhasse a vigília.  Quando o sol já despontava no horizonte ,  me deixei levar pelo sono exausta e decepcionada, pois eles, mais uma vez, não colocaram o nariz pra fora .   

No dia seguinte, ou melhor, naquele mesmo dia à tarde , dormi durante a aula na escola.  A Professora mandou chamar minha mãe. Foi um dia muito tenso.  Meu sono virou o assunto do dia na família.  Eu não gostava de virar o assunto do dia em casa . Na escola então, nem se fala!  Na escola só gostava de ser assunto quando falava poesia para os colegas no pátio. Eu ficava muito nervosa antes, mas na hora H sempre falava direitinho e nunca esquecia nenhum verso do poema.  Agora, verdade seja dita, ficava bem mais feliz quando tudo acabava e ganhava o beijo da minha mãe.

Voltando ao assunto daquele dia.   Minha mãe não conseguia compreender o que tinha acontecido comigo , pois eu era muito boa aluna, não dava problemas e tinha ido dormir cedo na noite anterior.  Bem, falemos baixo, isso era o que ela pensava, a gente sabe que não foi bem assim.   Não tive coragem de contar a verdade para ela. Achei que minha mãe passaria a vigiar a minha vigília e essa vigília ao quadrado atrapalharia muito os meus planos com os duendes.

Uma outra vez escrevi com cuidado um recado e deixei ao lado do rádio de ouro, tão logo  meu pai  se retirou da oficina.  O recado era endereçado ao duende que mais nos freqüentava e que parecia ser o preferido de meus pais . Eu acho até que ele era Chefe dos outros duendes.  O nome dele era Júlio Louzada. Disse a ele que passaria a dormir direitinho e que seria uma boa menina o resto do ano, caso ele aparecesse para mim , pelo menos um pouquinho. Fiquei horas sentada com as perninhas cruzadas diante do rádio de ouro.  Meu pai adorava aquele rádio. A marca dele não me lembro, mas o formato dele era mais ou menos assim:


Essa parte redonda era de um tecido florido, caramelo brilhante. Quando os raios de sol  batiam nele, os fios de ouro reluziam.  Um dia ouvi minha mãe dizer que o nome do tecido de ouro era jacar.  Perguntei a ela como se escrevia e ela escreveu : jacquard, assim, desse jeito esquisito.   Fiquei imaginando se aquele brilho não seria o reflexo do pote de ouro que os duendes guardavam no final do arco-iris mas, para admitir isso, eu teria que admitir, também, que minha casa ficava no final do arco-íris e isso me confundia um pouco . Como uma casa tão importante, que ficava no final do arco-íris,  não tinha uma enorme fila de gente na porta para fazer visitação?  Isso me deixava muito intrigada. 

Outra coisa que me intrigava muito, era a voz do Duende Chefão.  Quando esse Duende falava, a voz dele era tão forte , tão forte, que o tal do jacquard  sacudia ao som dos graves e agudos e desde que minhas mãos sentiram aquela sonoridade pela primeira vez, eu passei a escrever sobre aquele duende com letra maiúscula, assim: Duende!  Eu colocava minha mãozinha sobre o pano para sentir as nuances de sua voz e pensava:
-  Nossa, que voz bonita e forte a desse Duende  ! Algum dia queria ter uma voz  assim, para todo mundo me ouvir . 

Toda noite eu apoiava levemente minha mão sobre o pano para sentir a voz tonitroante do Duende e ficava imaginando como seria ele: gordinho? Baixinho com um chapéu de ponta fina? Será que usava  sapatos pretos longos como os do Pateta? Um aventalzinho branco? Será que na verdade era um gigante igual ao meu pai, que se passava por Duende para conhecer a vida deles?  Será que eu poderia um dia usar o mesmo truque?

Certa vez, cansada da indiferença do grandão e de todos os seus coleguinhas, deixei ao lado do rádio um pedaço de bolo branco com  glacê de limão , cortado em formato de  losango.  Atenção.  Esse não era um bolo qualquer.  Eu o tinha trazido da quermesse da igreja de Nossa Senhora da Piedade. Era o meu bolo preferido e minha cartada decisiva.  Duvido que eles nao aparecessem para comer! Eu  os veria, finalmente, e a entrega do meu bolo teria valido a pena.  Meu receio era que eles , na algazarra, não percebessem o bolo, o que além de não atingir meu objetivo específico, ainda propiciaria uma segunda bronca da minha mãe , quando ela visse o bolo que tinha comprado para mim com tanto carinho, sendo devorado pelas formigas. 
   
Vou lhes confessar uma coisa .  Esse foi um gesto de uma criança desesperada. Foi talvez o mais radical,  contundente e veemente gesto de súplica , generosidade e risco de toda a minha infância.   Só eu e talvez, minha mãe, poderíamos avaliar o significado  daquele gesto.  Ela era a única pessoa que conhecia a importância daquele bolo para mim .  Às vezes ia comigo à quermesse cansada.  Não era fácil chegar lá.  Subíamos duas ladeiras enormes,  mais a escadaria da igreja e lá tínhamos que procurar o melhor entre as barracas. Ela sabia o significado daquele esforço.  Além do mais,  aquele daquele dia, não era apenas um bolo losango com cobertura de limão gostoso.  Era o  mais especial de todos, pois tinha sido feito por D. Ligia , a que melhor sabia fazê-lo e tínhamos comprado na quermesse do dia da festa da própria  Nossa Senhora da Piedade , ou seja, não compramos numa quermesse qualquer da igreja , compramos na quermesse dela, a Nossa Senhora, era o melhor de todos os bolos do mundo e bento pela melhor das Santas.  Convenhamos, o plano era perfeito .  Parti para ele cheia de fé.  Tinha certeza que , daquela vez, eles nao resistiriam.   
   
Aquela foi a noite de vigília mais longa de toda a minha vida. Foi difícil ficar acordada. Eu tinha brincado  muito na quermesse e estava bastante cansada. O mais importante, no entanto,  é que eu sabia que eles estavam por lá,  inclusive o grandão. Tinha ouvido sua voz , como de hábito,  na hora da ave maria.

Foi uma noite excitante, mas também meio triste aquela. Claro, até então não sabia que teria uma noite muito pior alguns anos mais tarde, quando minha mãe teria que se desfazer dos meus gatos por pressão de meu Pai que um dia bradou: Os gatos ou eu !
Isso, no entanto, é uma outra história.

Quando percebi que os duendes não viriam, comecei a ter pensamentos estranhos que me deixaram insegura. Comecei a achar que eu não era uma menina boa, que eu era  insignificante, algo assim como o que minha mãe pensava das lagartixas,  que matava com horror e medo.  Por que não merecia daqueles duendes nenhuma atenção ?  Eu já me achava às vezes sem a devida  atenção de  meu pai, às vezes até de meus irmãos, especialmente quando eles se esqueciam de me bater, era algo assim como se eu fosse invisível, transparente.   Eu fiz tudo que sabia de melhor para que me dessem um cadinho de atenção e, com o bolo, tinha esgotado toda a minha criatividade e poder de fogo. 

Chorei muito aquela noite . Não conseguia compreender o que faziam eles de tão importante lá dentro , que não podiam sair nem por um segundo para atender ao pedido de uma criança. Não conseguia entender como teriam resistido ao bolo de D. Lígia. Aquele foi um dia decisivo na minha vida.  Eu era muito perseverante e determinada, mas ali desisti , definitivamente,  de minhas vigílias .  No entanto, aprendi algumas coisas :

1.  Aprendi que quando o outro não quer, nao há nada que possamos fazer para atrai-lo.  
2.  Aprendi que  pai e mãe  são desatentos às vezes , mas pelo menos nos olham com aquele olhar especial, nos colocam no colo , zangam quando fazemos bobagem, enfim, nos enxergam e nos ouvem de algum modo .  OK, às vezes temos que gritar para isso, mas acabam nos ouvindo. 
3.  Aprendi que duendes são completamente indiferentes aos nossos apelos e à nossa presença .  Não nos amam mesmo e isso dói. 
4.  Aprendi que até Nossa Senhora da Piedade , vez por outra, também é surda e indiferente às  nossas súplicas e preces. Talvez seja muito ocupada, como minha mãe quando tínhamos visitas. 
5.  Aprendi que decepção e  desamparo são sentimentos desagradáveis  que acometem crianças, mesmo as bem amadas , desde muito cedo e que nossos pais nem sempre tem alguma coisa a ver com isso. 

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Quero uma carta perfumada

O carteiro estava quase ao alcance da mão.  Nunca vi tantas cartas vindo na minha direção.  Era uma pilha enorme, com envelopes coloridos de vários formatos e tamanhos, alguns alinhados, outros quase pulando da pilha , ansiosos pelos seus destinos.   O carteiro cantarolava e deslizava pela calçada como se fosse tempo de carnaval e  a pilha um monte de pequenas plumas coloridas .  Nenhum peso! Pensei:
- Pilha grande de cartas,  leve desse jeito,  deve trazer boas notícias.

Minha carta de amor certamente estaria ali.   Aquela que me faria rir como boba,  cambalear de alegria pelas esquinas dos sonhos e da casa ,  minha carta do amor esperado, do amor renascido dos sonhos e fantasias deterioradas, amor maduro, leal, amor delicadeza , vagareza revisitada ,  tesão cansado e débil , mas presente , esperançoso , sem culpa e , nesses malditos tempos, tesão necessariamente seguro. 

Que saudade eu estava de cartas de amor!  Digo cartas de tinta, papel, envelope que se tem que comprar na papelaria, caneta que falha a cada pressão particular da mão, que denuncia  a emoção do momento , carta com papel fino e delicado, que pesa pouco na balança do correio, mas muito na do coração , com aquele montão de folhas.   Carta que nunca termina, que quer ter certeza que o outro estará por longo tempo conectado àquelas linhas , carta com selo colado a saliva, que frequenta a fila do correio , que enfrenta os cuidados com a chuva para não perder a palavra fundamental na mancha de água, carta com pingo de lágrima, que passou com calma e cuidado pela dobra certa  para entrar no envelope, que pesquisou o poema certeiro para anexar, que é relida algumas vezes antes de enviar,  que fica escondida sob as roupas no final de semana para ter a garantia de que só o destinatário tomará conhecimento de seu conteúdo, carta que se derrama e  ama e que antes do envio se borrifa com perfume  ou se anexa uma pétala de rosa ou flor da noite.

Vendo o carteiro caminhar na minha direção, durante segundos passei o filme das cartas de minha vida. Revi todas as vezes que o carteiro não foi visto, revi todas as vezes em que foi visto e não parou, revi todas as vezes em que se atrasou, pensei em todas as cartas que não chegaram, naquelas que se extraviaram, nas que ficaram na intenção e não se realizaram. Lembrei do cartão de natal que recebi de minha mãe pouco antes de partir  e lembrei também da parte mais assustadora de todas:  o fato de que só você me tinha feito carta de amor do jeito que gosto. Hoje estamos em tempo digital.  Nem chamamos as mensagens mais de cartas.  Recebi lindas, não nego.  O amor também era sincero e doce.  Mas foi um amor que veio por transportes que não vejo e caminhos que não posso tocar com meus pés.   Não gosto de caminhos onde não posso colocar meus pés.  Afinal não foram para os pés que os caminhos foram feitos?  Não foram feitos para que sentíssemos sua textura, sua fofura ou dureza, sua umidade e relevo , para que caíssemos e levantássemos e buscássemos as melhores passagens antes de chegarmos ao objetivo desejado ? Tampouco  vieram pelos transportes que vejo e conheço.  Tudo bem, somos seres dotados de linguagem e de mundo simbólico, mas prefiro mundo simbólico construido sobre coisas que passaram pelos meus sentidos.   Sinto falta de símbolos com mais consistência de símbolos .  Queria uma carta que viesse por caminho que conheço, caminho que eu pudesse pressentir os acidentes de percurso, caminho que eu pudesse acompanhar a previsão do tempo e fantasiar os perigos escondidos nas curvas da estrada.  Caminhos cheios de imaginação. Gostaria também de conhecer o motorista, ver a cara do cocheiro, do piloto, do navegante , do ser  no comando do transporte que trazia a carta e, finalmente, num arremate pra lá de saudoso, queria conhecer pelo nome e  poder dizer bom dia ao carteiro.

Como é a cara da estrada das cartas da modernidade a que nem cartas chamamos ? Como é a cara do cocheiro que transporta meus e.mails por essas vias digitais? E que história é essa de retalhar  minhas cartas , rasgá-las em milhares de pedacinhos para serem enviados por diferentes rotas e serem  recompostos no seu destino, para que o trânsito seja mais rápido ?  Que destino é esse, na verdade? Quem disse que quero rapidez no trânsito?  Quero cartas que saiam inteiras da minha mão e cheguem inteiras ao seu destino.  Nada de picote pelo caminho por gentes e processos virtuais que não conheço.  Me aflige essa idéia de que uma máquina retalha meu texto para recompô-lo no destino e que um pedaço vai por Nova Iorque enquanto o outro segue pelo polo sul fazendo um pit stop na Austrália. Nunca fui à Austrália. Não conheço o povo e suas estradas. Conheço a Austrália pela televisão, maquiada em tempos de Olimpíada. Além disso assisti a olimpíada da Austrália no Canadá. Sem o meu referencial de cá , com o do Canadá sem intimidade e com o da Austrália maquiado, não é possível se ter uma idéia minimamente razoável daquele lugar e daquelas gentes. E o pacotinho que viajará por Nova Iorque?  Depois do 11 de setembro não se pode confiar nessa rota !

Minha carta de amor estava a caminho. O amor era garantido,  sem dúvida.  Não existem dúvidas quando o amor é maduro e recíproco. Dúvida é coisa de amor jovem ou de amor antigo cansado e já covarde, de amor enjoado, mas principalmente , é coisa de amor magoado .  Nada disso era o meu amor.  Era um amor  consistente, leal e levemente inconsequente. Generoso e cremoso com gosto de sapoti maduro .  Gosto definido, claro, inconfundível.  Era amor que cuidava do amor em tempos de guerra e de paz.  Era amor demais, sem pressa, cheio de carimbos e certificados de origem e trajetória de vida.  A carta certamente vinha com cheiro de carro de boi e foi deixada para curtir por uma semana na agência do correio, antes de chegar ao seu destino. Pousou com o carteiro para tomar água num banco de praça, caminhou junto com ele por caminhos tortuosos, alguns pedregosos, outros gramados,  até finalmente estar ali, naquele instante , vindo em minha direção depois de transitar sem pressa pelo seu necessário tempo e , finalmente , passar por mim sem me olhar e  ser colocada na caixa de correio da casa ao lado.   

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Pão integral diet (sem açúcar e com baixo teor de gordura)

Minha amiga Cristinninha me deu essa receita de pão que é uma maravilha. Simples, fácil de fazer, fica lindo, cheiroso, macio e saboroso . Pode ser feito com recheio ou sem recheio. Tirei do forno agora , na madrugada.  Fiz com o recheio de missô sugerido por ela e gostei muito.   Experimentem e qualquer dúvida ou comentário, enviem aqui pelo blog , para que todo mundo possa compartilhar.  Lembrem-se, esse pão é menos calórico porque não leva açúcar nem muita gordura, mas as farinhas estão lá.   Uma fatia é a conta, nada de gulodice!  O melhor pão para a saúde continua sendo sempre o pão dos Essênios, mas isso é uma outra história sobre a qual podemos conversar outro dia. 

Beijoca e mãos à massa!


Ingredientes para a massa.
  • 2 xícaras de farinha de trigo integral 
  • 1 xícara de farinha de trigo branca
  •   ½  xícara de óleo
  • 1 colher de sopa de leite de soja zero
  • 1 colher de chá de sal  
  • 1 copo d'água (de geléia mal cheio) 
  • 2 tabletes (total 30g) de fermento biológico fleischmann  para pão
Ingredientes para o recheio
  • 4 colheres de sobremesa rasas Missô (diluir em um pouquinho de água)
  • Meia cebola picadinha
Modo de fazer 
  • Misturar as farinhas, o óleo e o sal e reservar.
  •  Dissolver o leite de soja em 1 copo d'água e levar para aquecer um pouco.
  • Quando estiver morno, acrescentar os 2 tabletes de fermento e mexer até dissolvê-los.   Deixar em lugar escuro por 10 min para fermentar. 
  •  Pegar a mistura reservada e acrescentar a água com o leite de soja e  fermento aos poucos.
  • Trabalhar a massa sobre a pia até que ela solte da mão . Se continuar colando, ir acrescentando mais farinha de trigo aos poucos até que não grude mais na mão.
  • Deixar a massa descansar por 2 horas em local protegido. 
  • Após as duas horas, abrir a massa com rolo e espalhar o missô com uma colher numa tira, próxima a um dos lados.  Colocar por cima a cebola picadinha. Enrolar a massa pelo mesmo lado , deixando a beirada para baixo, para que o pão não abra no cozimento. Apertar também as pontas.
  • Pincelar por cima com uma gema de ôvo e meia colher de chá de missô misturado nela.  
  • Levar ao forno pré-aquecido entre 180 e 240 graus, junto com uma latinha com 2 dedos de água, para o pão não ressecar. Esqueci de marcar o tempo de cozimento, mas acho que levou uns 20 a 25 minutos.  O jeito vai ser ficar olhando pelo vidro do forno, nasa de ficar abrindo o forno a toda hora .  Quando a cobertura da gema de ôvo estiver moreninha, pode retirar que deve estar bom.  Da próxima vez vou minutar direitinho.
  • Me chame ainda quando estiver quentinho. 

Dicas :
  • Pode colocar qualquer recheio.  Cristinna disse que também fica muito bom com recheio de espinafre com ricota.  Eu estou dando um tempo na ricota.
  • Deu um pão bem grandinho , pouco menor que uma bisnaga e um outro do tamanho de um pão frances.  Creio que dividir a massa em 4 e fazer 4 pães do tamanho de uma baguetinha, talvez seja uma excelente opção para quem mora sozinho. Depois de pronto é só congelar enrolando-os em filme plástico e ir retirando um a um do congelador na hora de comer.
  • Jamais aqueça pão em forno de microondas, aqueça em forno comum. 
  • Semana passada fiz só com farinha integral. Ficou mais nutritivo e saudável, mas muito duro. Não gostei.  







segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Dieta zero de gorduras (ou quase)

Tempos atrás, uma pedra na vesícula me levou à mesa de operações. A operação foi bem sucedida, realizada por videolaparoscopia, sem acidentes ou cicatrizes indesejáveis. O pós-operatório, no entanto, exigia que eu fizesse dieta zero de gordura por alguns dias e é sobre isso que quero lhes falar hoje.

Quem já viveu a situação de ter que auxiliar um amigo ou um familiar numa situação dessas, sabe a dificuldade que é realizar uma dieta zero de gorduras, especialmente se o paciente nunca foi apresentado às dietas cruas ou vegan. Na verdade, em  minha experiência de muitos anos de vida, conheço poucas pessoas que a tenham realizado rigorosamente por mais de uma semana. São essas as missões geralmente conferidas às mulheres: aquelas que só um ser humano muito especial seria capaz de executar!

Nessa época tive a sorte de poder contar com o auxílio inestimável de minha irmã, que ficou ao meu lado até que eu estivesse completamente recuperada.  Minha mana não é Nutricionista. Sua experiência de cozinha vinha da necessidade de ter que nutrir diariamente a própria família, de ter frequentado algumas reuniões dos Vigilantes do Peso, de livros e programas de culinária que a tornaram uma ótima cozinheira auto-didata. Tinha o saudável hábito de comer comidas pouco gordurosas mas,  ainda assim, antes da missão, pediu ajuda aos lá de cima para que a inspirassem e permitissem que as idéias brotassem. Nunca terei palavras suficientes para agradecê-la por aquele empenho e carinho.

Recém operada, sentindo um terrível enjôo que não me deixava sequer "pensar" em ingerir o que quer que fosse, me dei conta da tarefa difícil para a qual tinha convocado minha pobre irmã. A cada vez que o meu pratinho vinha para a mesa e eu olhava para ele sem enjoar, meu coração comovido agradecia e ingeria. Durante algumas noites cheguei a chorar de gratidão, quando a observava dormindo em sono profundo, visivelmente exausta. Decidi então começar a anotar o que ela me servia, pois fiquei imaginando quão importante estava sendo aquela experiência para mim, para ela e para quaisquer amigos ou parentes que no futuro necessitassem dos mesmos cuidados. Como deve ter sido difícil para ela pensar, diariamente, o que me serviria em meu pratinho!

É com o cardápio que alimentou meu corpo e minha alma nesse pós-operatório, que quero abrir hoje, aqui no blog, um espacinho dedicado a Dicas de saúde. Lembre-se: o que parecer terrível e sem gosto pra você que está saudável, pode ser a salvação para quem está doente e inapetente.

Não sou Nutricionista nem Nutróloga. Quem puder contratar uma nessas ocasiões, não hesite em fazê-lo. Do ponto de vista dos carboidratos, vitaminas, sais minerais, etc., é possível que esse singelo cardápio não receba a nota máxima em nenhuma das cadeiras de Nutrição. No entanto, foi o baixo teor de gordura dele e a  delicadeza de minha irmã, que me mantiveram viva e me recuperaram. Há uma certa baguncinha visual na tabulação, falta de uniformização das fontes, etc.  Ia fazer uma limpezinha nele para publicar aqui no blog, mas logo desisti dessa idéia tola depois que me comovi olhando de novo pra ele. A saudade que bateu da mana foi imensa. A sujeirinha reflete os acréscimos e a pressa com que foram sendo feitas as anotações para que as idéias não se perdessem e também a forma dedicada e obstinada como nós, mulheres, damos conta dessas difíceis missões que a vida nos impõe.

Para amigos ou parentes que aceitem bem a dieta vegan ou a alimentação crua, sugiro consultar durante a missão, o site da querida mestra Ana Branco. Há inúmeras dicas e experimentos interessantes e saborosos por lá que são ZERO de verdade. Ter à mão o livro "Lugar de Médico é na Cozinha" do Dr. Alberto Peribanez Gonzalez, também ajuda. O mais importante durante a missão parece ser, no entanto, meditar e orar muito ao seu modo, sejam quais forem suas crenças, métodos ou valores.

Aí vai o link da Ana, direto para os experimentos saborosos.

Não deixe de consultar lá, também, a receita do suco de luz.

Para vocês, abaixo, o carinho de minha irmã, com as contribuições adicionais que fui recebendo de amigas. A intenção é fornecer mais idéias salvadoras do que receitas. Se quiserem receitas é só pedir que vou fornecendo aos pouquinhos. Vale também uma busca na internet de algumas receitas tradicionais, para recriá-las sem gorduras. Tudo bem, sei que para alguns essa não é uma tarefa fácil, mas é só pedir um socorrinho que a gente vai ajudando.

Meus votos de um Feliz Ano Novo para todos, com muita saúde, nessa primeira mensagem de 2012.

Para minha mana do peito deixo aqui, além dos votos, um beijo carinhoso e minha profunda e eterna gratidão.

Vera Mello

DIETA  (quase) ZERO  DE  GORDURA 
                               
Café da manhã


·      Se for café com leite de vaca , servir sempre com leite desnatado.  Leite de soja ZERO é uma boa opção, mas não são todos que aceitam.
·       Fazer algumas pequenas variações ao longo do tempo como,  por exemplo, bater o leite com algumas frutas secas, acrescentar um pouco de canela etc.  (Observação: um dia, no auge do meu enjôo de tudo, a mana acrescentou  3 gotas de licor de menta .  Quem em sã consciência indicaria uma solução dessas?  Eu indico!  Eu estava muito enjoada mesmo e aquele café com aroma de menta desceu pela minha boca como uma benção dos anjos, rsrsrsrs) .
·      Mamão ou outra fruta
·      Pão integral / pão sueco / bolacha de água e sal (ler os ingredientes no pacote e ver se é , realmente,  zero de gordura)
·      Queijo cottage
·      Queijo minas zero de gordura
·      Ricota simples
·      Ricota com ervas/cenoura/salsinha/manjericão picadinhos em casa.
·      Mingau de maizena, aveia ou creme de arroz.
·      Mingau com pedaços de frutas frescas  ou  secas.
·      Salada de frutas
·      Iogurte diet  zero de gordura
·      Iogurte gelatinado
·      Pasta de berinjela para passar no pão (ou outros legumes)
·      Ratatouille passado no liquidificador (como pastinha para pão)
·      Pastinha de legumes com um pouco de missô para variar o sabor.
·      Suco de abacaxi c/ hortelã (cuidado c/ a acidez em casos de úlcera)
·      Raízes cozidas (aipim, inhame, cará).  É bom com geléia ou com a pastinha de missô. 
  
Sopas
·       Sopa de fubá  ou  milho
·       Sopa de ervilhas secas
·       Sopa de lentilhas
·       Canja com pouco arroz comum e cenourinhas cozidas
·       Canja de galinha de arroz integral (para variar)
·       Sopa de legumes com músculo
·       Sopa de Abóbora: (Receita dos Vigilantes do Peso)
Abóbora picada . Cobrir com água fervente e 1 pouco de caldo de carne  light (feito em casa) . Hoje temos disponíveis uns pacotes de caldo de carne ou de galinha (Knorr ou Maggi ou de alguma dessas marcas) com ZERO de gordura. Deixar cozinhar. Quando a abóbora estiver cozida, bater no liquidificador.  Esta mesma receita da abóbora pode ser feita com outros legumes que você goste.
·      Na mesma sopa acrescentar num dos dias, massinha  pré-cozida
·      Na mesma sopa cozinhar junto cevadinha  e deixar os pedacinhos sem bater
·      Sopa de inhame
·      Sopa de inhame com leite de soja e cogumelos. 
·       Sopa de cará  -  comer com gersal
·      Sopa de aspargos FRESCOS
·      Sopa de cogumelos
.       Sopa de abobrinha com agrião, acrescida de ricota ou cottage (deliciosa!)

Outros

·      Peixe escalfado (cozido em líquido aromático)
Fazer um caldo com meia cebola, meia cenoura pequena e 1 talo de aipo, sal a gosto.  Pode acrescentar outros temperos como tomilho e dill, por exemplo. Em seguida acrescentar água, 5 grãos de pimenta (mais no final senão o gosto fica forte), 2 grãos de cravo. Esquentar a água sem ferver, manter o fogo baixo e colocar o peixe lá por 6 minutos. Retirar, escorrer e servir com batata baroa cozida ou o que quiser (o salmão fica uma delícia feito assim)

·      Filé de peixe com tofú 
Coloque numa assadeira tofú em cubos, file de peixe em cubos e cogumelos (sem o pe do centro). Por cima do tofu coloque espinafre cozido. Polvilhe sal por cima e regue com um pequeno cálice de saquê ou vinho branco, levando para assar no forno. Quando for comer, mergulhe os pedaços em  molho feito com molho de soja, água e limão.

·      Peito de frango desfiado 
Sem gordura cozido na frigideira com tomate, cebola em rodelas por cima e 3 azeitonas, só para dar algum gostinho (como bife de panela). Servir com arroz com cenoura e purê de legumes diversos

·      Filé mignon feito como bife de panela
Cortado em iscas e servido sobre purê de abóbora na água e sal. Colocar por cima de tudo rodelas de cebola cozidas na água. Ela me serviu com um pratinho de acelga escaldada.

·      Carnes e legumes grelhados

·      Risoto de vegetais

·      Ervilha simples 
Colocar a ervilha na pressão com água e sal , pedaços de cebola, pedaço de cenoura , colher de chá de vinagre.  Depois de pronto acrescentar mais cebolinhas em rodelas cozidinhas em água com shoyu e um pouquinho de vinagre, só para dar mais gostinho.

·      Lentilha cozida com músculo
Temperar o músculo de véspera no vinagre, sal e alho ou outro tempero a gosto.  Coloca-lo na pressão com tomate, cebola e pimentão picadinho sem óleo e sem água (o próprio músculo solta um pouco de água).  Deixa-lo ali com a panela aberta para a água evaporar e ele “escurecer” um pouco.  Depois colocar mais água e deixar cozinhar na pressão.  Juntar depois o músculo à lentilha.  Se quiser pode servir também com cebolinha em rodela por cima cozida na água.

·      Músculo cozido e arroz com lentilha (sobra do dia anterior)
Acompanhado de pedaço de abóbora baiana cozido com casca + cenoura e abobrinha raladas levemente cozidas. 

·      Ensopadinho de carne com batata
Músculo cozido na panela de pressão com pedacinhos de batatas cozidas acrescentadas após o cozimento.

·      Peixe cozido com purê de abóbora acebolado

·      Tabule (sem temperos)

·      Bacalhau com grão de bico
Sem azeite com arroz e legumes cozidos (comi 2 dias).

·      Galantina de aipo 
Como entrada ou também como acompanhamento. Dissolver 1 pacotinho de gelatina incolor num pouquinho de água. Deixar repousar por no mínimo 5 minutos. Acrescentar um pouco de água quente e mexer. Temperar com um pouquinho de shoyu a própria folha do aipo. Acrescentar cebola, salsinha, sal e o que mais quiser. Ir provando até achar o gosto legal.  Colocar mais água até completar o que falta para meio litro. Colocar numa forma e deixar na geladeira até o dia seguinte. Decorar com folhinhas verdes de várias cores.

·      Massinha qualquer com molho só de vegetais
Cozinhar alguma pasta na água e sal e jogar por cima molho
de vegetais feito com  tomate, brócolis, cogumelos, beringela, pimentões, tudo sem gordura, naturalmente

·      Queijo de soja 
Temperado com o mesmo molho de vegetais citado acima. Comer puro ou na sopa de misso

·      Vegetais grelhados
Comer com um molho feito com molho de soja e gengibre. Com molhinho de água e misso também fica legal.

·      Contra-coxa de frango (livre de toda a gordura). 
Deixar no tempero de um dia por outro ou uma hora no mínimo (vinagre balsâmico/sal/pitada de alho/pitada de pimenta do reino/2 pitadas de tomilho/1 pitada de noz moscada).   Arrume os frangos num refratário, despejar a mistura que sobrou dos temperos sobre elas, tampe e leve ao microondas 15 minutos.  Preparar à parte  molho de tomates de liquidificador (tomate, água, cebola , colher de café de vinagre e levar ao fogo para engrossar). Retirar o frango do micro, acrescentar pedaços de ameixa e passas, colocar o molho por cima e voltar ao microondas mais 15 minutos .  Nos últimos 5 minutos, usar o  tostador para dourar. Acompanha ratatouille (página 47 do livro “Receituário do Microondas”- fazer como está lá sem o azeite, podendo variar inclusive as quantidades)

·      Batatas cozidas

·      Carne moída feita como bife de panela 
Comprar patinho e pedir para moer.  Deixar de molho em vinagre, sal, alho, pimenta do reino, alecrim por no mínimo uma hora.  Bater no liquidificador tomate, cebola, pimentão e qualquer outro tempero desejado. Levar a carne ao fogo , colocar os temperos e deixar pegar o gostinho. Se desejar mais caldo acrescentar apenas água e se quiser mais vermelhinha, acrescentar água com tomate batido no liquidificador) / acompanha purê de legumes /frutas cortadinhas e pão sueco.

·       Ajiaco adaptado (chilena )
        Picar quase na mesma proporção carne magra en tirinhas  finas (tipo para strogonof), batata cortada como para batata frita (compridinha) e cebola (cortar a cebola ao meio e depois picar para que fiquem tirinhas finas também). Normalmente se refoga um pouco a cebola, logo a carne e por último as batatas, mas você pode botar tudo na panela e simplesmente despejar água fervente suficiente para cobrir tudo e mais um pouco  ( a gosto). Acrescente sal  e algum outro tempero se puder (pode ser pimenta do reino só). Deixar ferver até cozinhar tudo. É muito rápido. Por último, quando tudo estiver cozido, despejar clara de um ovo aos poucos (para  que apareçam pequenos pedacinhos brancos). Isso tira a transparência da água e dá um sabor mais gostoso. Se deixar  de um dia para o outro fica ainda mais  saborosa.  Na hora de servir,  pode despejar algumas gotas de limão.

·          Cazuela de Ave ou de Carne light (receita de uma amiga chilena).
        Para 1 pedaço de frango (magro, sem pele; em geral sobrecoxa)  usar 1 batata média descascada, 1 pedaço de abóbora equivalente ao tamanho da batata, 1 pedaço de milho verde (tamanho equivalente à batata), vagem em tirinhas finas (ou substituir por alguma legume verde que você possa comer, tipo chuchu, por exemplo), cebola picadinha em quadrinhos e 1 colher de sopa de arroz. Colocar tudo na panela e despejar água fervente até cobrir os ingredientes. Deixar cozinhar e servir os pedaços num prato de sopa. Toma-se a sopa primeiro e depois se come o resto com salada de cebola com tomate.  

·            Ratatouille (microondas)
            Ingredientes: ½ xícara de chá de azeite (pode diminuir ou substituir por água se a dieta  for rigorosíssima. Não fica tão gostoso, mas o importante é comer ), 1 cebola grande em cubos, 1 dente de alho espremido, 1 berinjela em cubos, 1 pimentão verde em cubos, 3   abobrinhas em rodelas grossas, ½ xícara de chá de água, 2 colheres de sopa de orégano, 1  colher de chá de açúcar, 2 tomates grandes em cubos, sal.

Preparo: Num refratário grande , coloque o azeite, a cebola e o alho.  Refogue no microondas de 1 a 3 minutos.  Potência 10.  Misture a berinjela e o pimentão; tampe e volte ao forno de 4 a 8 minutos , potência 10.  Mexa a cada 2 minutos.  Junte as abobrinhas, a água, o orégano, o açúcar e o sal.  Mantenha tampado e cozinhe de 6 a 10 minutos.  Potência 10.  Mexa, pelo menos duas vezes,  durante o cozimento.  Por último, coloque os tomates, tampe e cozinhe por mais 2 minutos, potência 10.  Arrume numa travessa.  Pode ser servido quente ou frio. Servir com uma fatia de ricota e frutas alcalinas cortadinhas como laranja lima, caqui, banana, mamão.

Sobremesas

·      Salada de frutas simples

·      Frutas cozidas em geral

·      Salada de frutas cozida no micro

·      Gelatina diet de diferentes sabores com variações:
·      com pedacinhos de frutas frescas ou secas
·      Gelatina com frutas batidas no liquidificador (pode colocar só uma fruta como pêra ou maçã, por exemplo, ou colocar uma ‘saladinha de frutas’) – fica com aparência mais consistente, opaca
·      Gelatina com iogurte zero de gordura de morango ou pêra - variar os iogurtes  e as frutas 

·      Banana assada no microondas com caldinha de frutas secas e canela
Coloque num potinho um pouco de água e algumas frutinhas secas, depois despeje sobre a banana e leve ao micro por 1 minuto,

·      Bananas assadas na casca

·      Maçã assada no micro com caldinha de frutas secas e canela

·      Maçãs cozidas com um pouco de mel

·      Iogurte zero de gordura com gelatina (existe pronto) – sabor pêssego e frutas vermelhas considero melhores.

·      Torta alemã de banana 
Creme: pudim de baunilha pronto diet, banana bem madura no micro, suspiro só com uma colher de sopa rasa de açúcar.

·      Pudim pronto diet de creme ou outro sabor, com um pouquinho de nescafé.
Decorar com um suspirinho daqueles bem pequenininhos, para animar o/a paciente.

.    Doce diet de maçã ou banana, feito na pressão (receita no próximo post)

Observações:

1.   Existem vários métodos de cocção: assado, cozido,  ensopado, salteado, fricassé (cozido primeiro e assado no final ).   Eu me sentia melhor com aquele tipo “carne de panela”, onde você põe a carne na frigideira ou panela e joga os temperos por cima,   deixando que a água da própria carne vá cozinhando os ingredientes aos poucos.

·    Além dos ingredientes para cozinhar, manter sempre em casa , para entreter um pouco o paciente , nozes, castanhas do Pará e outros "coquinhos". 
.     Manter também alguns alimentos industrializados.  Esses alimentos não são geralmente bons pela quantidade de conservantes que carregam, a idéia é apenas usar muito parcimoniosamente para fazer o  paciente suportar a dieta por mais  tempo.  Aqui vão algumas sugestões  utilizadas por minha mana e outras sugeridas por amigas com as quais fui conversando.  

·    Balinhas  de gelatina diet
·    Pão sueco fresquinho de diferentes sabores
·    frutas secas (ameixa, passas, abacaxi , tâmaras espanholas enormes gostosíssimas e quaisquer outras. Cuidado com o damasco que é muito ácido, especialmente em casos de úlcera) .
·    muita gelatina (inclusive sem sabor para fazer uma mousse salgada diet ou uma galantine.  Há inúmeras receitas na internet)
·     Maçãzinha seca crocante em saquinhos (3 ou 4 sobre a gelatina)
·     Doce de leite light - só de vez em quando,  colocar uma colherzinha de chá sobre a gelatina,  para variar um pouquinho e dar ânimo . Fique atento às reações depois do doce , para ver se o paciente pode repetir a dose alguns dias depois. 
·     iogurte light (idem do doce de leite)
·     frutas naturais
·     pudim light (idem do doce de leite)
.      suspiro (a clara do ovo é permitida na dieta  zero de gordura)